sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Campanha de vacinação contra o HPV


Vacina combate o HPV - Foto ilustrativa

A partir deste ano, a vacina que previne contra o câncer de colo de útero passa a ser incorporada no calendário de vacinação de meninas de 11 a 13 anos, 11 meses e 29 dias. E Teresópolis já está se preparando para a campanha nacional de combate ao HPV (vírus do papiloma humano), o principal responsável pela doença. A imunização será realizada no período de 10 de março a 10 de abril e a meta do município é imunizar 80% da população-alvo, estimada em 4.384 meninas e adolescentes desta faixa etária.

Na próxima segunda-feira, dia 10, o Setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde estará realizando um curso para os enfermeiros e técnicos de enfermagem das unidades que vão trabalhar na campanha. A capacitação acontecerá no auditório da Secretaria, a partir das 14h.

Doses

Para receber a dose, basta apresentar o cartão de vacinação. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. Em 2014, será vacinado o primeiro grupo (11 a 13 anos). Em 2015, a vacina passará a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos.

Segurança

A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização.

Sobre o HPV

É um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no parto. Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença.  


Em relação ao câncer de colo do útero, estimativas apontam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos e cerca de 4.800 óbitos. A vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais.